O que fazem os líderes na prática?

Diferente do gerente, que tem o papel de trazer consistência ao negócio, o líder é especializado em lidar com adaptações da empresa ao mercado.

Aqui no blog da WHB a gente comentou que gerenciar e liderar são ações diferentes – mesmo com objetivos em comum.

Levando em consideração que a maioria das empresas tem mais gerentes que líderes – justamente por não saberem a diferença entre um cargo e outro – a gente decidiu tirar suas dúvidas de uma vez por todas.

Gerente ou líder?

O papel do gerente é manter a consistência e organização de um negócio.

São responsabilidades do gerente: 

  • Criar previsões;
  • Ordenar planejamentos;
  • E orçamentar recursos.

Já o papel do líder na empresa é guiar e reagir às mudanças ou ocasionalidades – planejadas ou não – e ainda:

  • Motivar membros da equipe;
  • Desafiar a empresa a agir em direção à visão;
  • E se certificar que a transição para um novo cenário no mercado ocorra com a menor quantidade de perdas – e maximização de ganhos.

Quanto mais mudanças são necessárias numa organização, mais importante é o papel do líder.

Quanto mais complexos forem os controles e antecipações para colocar ordem no caos, mais necessária é a atuação de um gerente.

E o líder-gerente?

Na cobiça de economizar com mão de obra corporativa, empresas tentaram unificar o trabalho dessas duas funções, criando líderes-gerentes.

Ter uma única pessoa para organizar as complexidades e motivar a equipe, agindo com reflexos sobre-humanos às mudanças de cenário, é mesmo uma ideia ótima!

Só que na prática essas funções são virtualmente opostas.

Tanto um quanto o outro precisam decidir como, e no que agir; têm de articular pessoas e se adaptar à janela de tempo disponível para alcançar um resultado.

O trabalho do gerente vem primeiro: é ele que define as metas, cria orçamentos, certifica-se que cada pessoa está fazendo o próprio trabalho, e direciona recursos para alcançar essas metas através de planos que antecipam cada passo que precisa ser tomado.

O trabalho do líder vem em seguida, quando a empresa precisa definir uma direção. É quando desenvolve-se uma visão junto com estratégias que produzem as mudanças desejadas, alinhando pessoas pelos objetivos.

Consumir as energias de ambos apenas desperdiça recursos e desacelera expansão em vez de ter o efeito contrário.

Planejamento x Direção

Um dos maiores erros de empresas sem direção é tentar compensar a falta de direção com excesso de planejamento. Acham que assim podem se adaptar ao ambiente cada vez mais competitivo e mutável dos negócios.

Só que o ideal é que o planejamento dê suporte à direção.

Ser capaz de energizar funcionários para vencer as barreiras das mudanças é característica fundamental num bom líder – porque alcançar grandes visões sempre demanda altas quantidades de energia.

Enquanto a gerência usa mecanismos para controlar as funções das pessoas num plano, a liderança atende as necessidades de cada uma de se sentirem úteis e parte de algo importante.

Isso é direção: uma ferramenta da comunicação que toca no âmago de gente de verdade.

Direção é o que faz alguém ser proativo numa investida importante. Quando encabeçada por um bom líder, é ela que vai pesar os prós e contras de um planejamento da gerência. Planejamento este que talvez não se encaixe no cenário da mudança.

Em equilíbrio, é o planejamento que se certifica de que a direção tomada se mantenha realista até a aplicação das mudanças necessárias – e o recolhimento dos ganhos.

Também é papel do planejamento antecipar um problema – e uma solução – para que nenhum tempo ou recurso seja desperdiçado além do estritamente necessário.

Interdependência entre as tarefas do gerente e a tarefa do líder é elemento de toda empresa bem-sucedida.

Desenvolver uma cultura corporativa que valorize a interdependência, os líderes adaptáveis, e os gerentes que não ficam engessados nos próprios métodos, acaba sendo mais vantajoso que buscar alguém que preencha estes dois papéis pelo preço de um.

Raramente uma decisão dessas dá certo no final.

Conclusão

O que você tem de esperar de um gerente não é a mesma coisa que você tem de esperar de um líder:

  • O gerente é mais como um engenheiro: foca na previsibilidade das situações, coordena complexidades para que tudo funcione conforme o esperado, e estabelece as metas pro futuro breve, pontilhadas pelo passo a passo de como alcançá-las.
  • Já o líder é mais como um comunicador: direcionando uma empresa para mudanças construtivas quando o cenário do mercado exige um novo comportamento. Para isso, o líder visualiza o futuro, comunica os planos, e alinha pessoas capacitadas através de idealismos.

Diferente de montar orçamentos ou relatórios, o líder precisa estar em contato com as pessoas para aprender do que elas precisam, o que as motiva, e quais padrões ele pode identificar para fazer a jornada se tornar realizável.

Só que um líder não é mais importante que um gerente; nem um gerente mais importante que o líder.

O ideal é que diretores estimulem a interdependência entre as funções numa empresa, delegando as responsabilidades certas para os cargos corretos.

O que um líder faz na prática é levar pessoas a acreditarem num futuro incrível – e depois levar estas mesmas pessoas a trabalharem para tornar tal futuro uma realidade.

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