Ter estratégias de marketing — um planejamento para guiar os futuros esforços e investimentos da sua empresa — é mais fundamental que nunca na era pós-digital.
Com tantas técnicas de crescimento, novas tecnologias e jeitos inéditos de se comunicar, são as estratégias de marketing que fazem a sua empresa gastar energia nos canais certos. Afinal de contas, se você quer abraçar o mundo, pode terminar sem nada.
Podemos pensar que uma boa estratégia de promoção para o seu negócio seja uma parceria com um influenciador digital capaz de fazer um vídeo sobre seu produto para os milhares de fãs dele. Já abrir um programa de afiliados que consumirá recursos para filtrar os candidatos ou modificar o website da sua companhia não sejam as escolhas mais assertivas.
Estratégia x Tática
É necessário pontuar que apesar de ambos trazerem foco para o que é essencial em um negócio, estratégia é diferente de tática.
Estratégia é um plano com “vista aérea” do terreno de batalha das vendas.
As táticas são as ações específicas a serem tomadas em batalha baseadas nesse plano.
Como montar e executar estratégias de marketing
A: Reúna dados
Saber o que seus clientes falam sobre o seu negócio, as informações geográficas e de gênero, hábitos e formas de consumo, e o cenário onde seu negócio se posiciona — é fundamental.
Todo planejamento e estratégia começa com a reunião dessas informações para evitar os “achismos”. As suposições geralmente errôneas fazem você desperdiçar dinheiro e energia nos canais e ações errados.
Já ouviu falar que:
“Insanidade é: fazer a mesma coisa várias vezes e esperar resultados diferentes”? (Albert Einstein)
A gente faz planejamento de marketing sem suposições para evitar esse tipo de problema: esperar resultados positivos através de ações infrutíferas.
Mesmo a análise mais barata de informações sobre seus potenciais clientes e setor do mercado é melhor do que fazer algo sem informação nenhuma — baseado puramente no “instinto”.
B: Ignore os outros setores
Depois de reunir informações sobre seus clientes-base e cenário comercial, escolha um setor do mercado para focar suas ações e ignore todos os outros.
A dica é simples desse jeito.
O setor ideal para o atual momento das suas estratégias de marketing é aquele onde seus menores esforços tendem a gerar os maiores resultados.
Por isso, até que uma nova estratégia seja montada baseada em novos dados, esqueça todo o resto e faça com excelência o que sua empresa se propõe a fazer.
Para escolher seu setor ou segmento, é só se fazer algumas perguntas como:
- Seu produto se alinha com o que esse setor busca?
- Qual a dificuldade de aumentar o espaço da sua marca nesse segmento?
- Haverá aumento no valor da empresa ao dominar mais espaço nesse setor?
- Esse segmento influencia outros setores ao ponto de forçar sua empresa a se jogar em mais segmentos para trazer resultados minimamente positivos?
Não se engane com a simplicidade dessas perguntas.
São elas quem vão guiar você para o setor ideal, falando com potenciais clientes que querem ouvir o que você tem a dizer, dentro do mercado que compra o que você vende.
C: Posicione sua marca
Como o mercado enxerga e reage à sua marca é o que a gente chama de “posicionamento”.
Branding é um termo em inglês que reúne uma série de práticas que ajudam uma marca a se destacar em mercados saturados — ou a ganhar uma voz distinta num setor com espaço para inovação.
Para ter uma ideia do seu branding, se questione:
- Com quais pessoas você quer que seu público-ideal pense que sua marca se envolve?
- Com quais outras marcas você gostaria que seu negócio fosse associado na cabeça do cliente?
- Por que os clientes escolhem você ao invés do concorrente?
Definir um posicionamento estratégico é o que vai separar você das outras corporações do mercado, ao mesmo tempo que vai influenciar como sua audiência enxerga o que você produz.
Para que a ideia de posicionamento não fique vaga, lembre-se que o melhor jeito de se posicionar é através do que já falamos aqui no blog: visão, missão e valores.
Principalmente através dos valores, usa-se o poder da comunicação para imprimir o seu negócio na cabeça dos consumidores e dos curiosos.
Para saber como se comunicar com seus clientes, lembre-se de olhar as pesquisas que você reuniu na primeira etapa desse passo a passo, e se pergunte:
- Meu produto é relevante para o público?
- Minha mensagem tá clara ao ponto de qualquer pessoa entender meu posicionamento?
- Como meu posicionamento (ou branding) inspira confiança no que eu digo?
- Meu estilo de me comunicar é único; diferente dos competidores?
- Meu posicionamento é sustentável a longo prazo?
Não apresse essa etapa!
Invista longas horas, senão dias, reunindo material e respondendo essas perguntas.
Você pode também usar outros executivos e competidores como referência.
Seu posicionamento precisa ser uma invenção sua, dentro de um sistema que já existe e funciona bem para sua empresa.
Se você decidir jogar esse jogo, crie um tabuleiro onde ninguém além de você consiga jogar direito.
D: Inclua branding em tudo
A gente explicou no início do tópico anterior que branding é um termo inglês que engloba uma série de técnicas e práticas que tatuam sua marca na cabeça do cliente.
É por isso que para se posicionar bem, você precisa planejar e incluir seu branding em tudo!
E por branding, nesse caso específico, estamos falando da sua identidade visual, suas cores, a casualidade da sua comunicação, e do poder da sua marca ser reconhecida mesmo sem os aspectos visuais.
- Quando você ouve “De mulher para mulher” qual é a empresa que vem na sua mente?
- Quando você ouve “Amo muito tudo isso” qual lanchonete pinta no seu cérebro?
Marisa e McDonald’s são ótimos exemplos de aplicação de branding — de reforço da marca através de gatilhos diferentes — sem o uso exclusivo do meio visual.
Planeje seu posicionamento e a sua estratégias de marketing e adicione o planejamento do branding para que sua marca se torne popular — famosa, facilmente reconhecível — da forma mais simples e direta possível.
Quando o branding é direto e fácil de associar à sua empresa, as pessoas terão facilidade de ligar os pontos na hora de lembrar qual tipo de serviço você oferece. E o melhor — é com você que eles poderão contar quando a necessidade surgir.
Não existe jeito certo de fazer branding, apenas tenha bom senso. E uma vez planejado, use-o com frequência:
- Assinando e-mails;
- Nas bordas dos contratos com possíveis clientes;
- Na página do seu site;
- Em memes;
- Como marca d’água em vídeos;
- Nas propagandas de Facebook;
E por aí vai.
E: Planeje pro futuro breve
É esperado que você precise fazer diferentes estratégias de marketing em diferentes etapas de maturidade (ou necessidade) do seu negócio. No entanto, é preciso alcançar, pelo menos, dois objetivos em um único plano, para um ano inteiro.
Foque em construir a autoridade da sua marca, a confiança nos seus serviços ou produtos, e na sua clareza na hora de medir os resultados dessas ações.
Para saber se as ações de hoje geram resultados melhores que as de ontem, é comum definir um objetivo para cada montagem e execução das estratégias de marketing.
Objetivos precisam ser:
- Específicos, que apontem com firmeza “para quem, o que, o quando, o quanto” e outras perguntas relacionadas ao que você espera desse objetivo;
- Mensuráveis, para que você possa comparar com resultados anteriores e entender em qual parte do processo seu negócio se encontra agora;
- Alcançáveis, porque é fundamental ser um sonhador, mas de nada adianta sonhar sonhos impossíveis de realizar;
- Relevantes, para que seu objetivo mude o status quo da empresa, elevando-a a um novo e melhor patamar que de fato faça a diferença;
- E temporários, objetivos que tenham prazos limites para serem alcançados.
Um exemplo de um objetivo usando esses parâmetros (identificados pelas siglas SMART em inglês para definir “específico, mensurável, alcançável, relevante e temporário”) poderia ser algo como:
Elevar o acesso mensal à página principal da WHB de 12 mil usuários únicos por mês, para 50 mil usuários únicos mensais até o final de dezembro de 2022.
Objetivos x Metas
Vale ressaltar que objetivos e metas são coisas diferentes.
Objetivos são planos de longo prazo, grandes.
Metas são ações menores, que ajudam a completar os objetivos em escala maior.
O ideal é ter uma combinação balanceada entre objetivos que sejam facilmente divididos em metas para melhorar estruturar as estratégias de marketing.
Cada meta ou objetivo precisa ser mensurável, para que você consiga acompanhar o progresso da ação a ser alcançada ou terminada.
Assim, é possível responder perguntas do tipo “Em que ponto do trabalho estamos hoje?” e obter uma resposta como “Dez dias ou 12%”, entende? Ou “Esses objetivos estão sendo atingidos de acordos com as estratégias de marketing”?
Conclusão
A indústria do marketing está cheia de “gurus” que não passam de ovelhas seguindo manuais datados com “passo a passo” que não funcionam iguais para todas as empresas.
Consultorias como a WHB fazem diferente. Elas olham cada caso com curiosidade ímpar, para alcançar resultados sem deixar de aproveitar ao máximo os recursos que o negócio possui no momento — não no futuro; e menos ainda no passado.
Só de pensar em como montar estratégias de marketing (e executá-las) colocará seu negócio à frente de muitas empresas. Sabe por quê? Porque, ao contrário de outras empresas, a sua não delega responsabilidades nas mãos desses falsos gurus. Resultado: ela se torna tudo aquilo que deseja:
Singular! Brilhante! Insubstituível!
- Planeje objetivos de curto, médio e longo prazo;
- Foque 40% do seu esforço em aumentar o fluxo de caixa do negócio.
- E 60% em construir a autoridade da sua marca (ou branding);
- Depois revisite seu planejamento de ano em ano, inicialmente.
Apenas não deixe de reunir informações sobre seus clientes, competidores, e do mercado. As mudanças podem ocorrer debaixo do seu nariz e exigir que seu plano seja atualizado para responder a uma dificuldade, ou transformar um problema em uma oportunidade.
Com estratégias de marketing em mãos, tudo fica menos complicado, mais focado e, por que não, até mais fácil.
Bons planejamentos!
Até logo 🦒