Por que algumas estratégias de inovação falham?

Como (e por que) funcionam as “estratégias que funcionam”?

A razão por qual uma empresa decide mudar a maneira com que opera recursos para obter resultados direcionados – a estratégia de inovação – nasce da necessidade de um negócio se posicionar como um competidor (e uma solução) melhor no mercado.

Entretanto, é mais comum testemunharmos empresas falhando na tentativa de inovar, do que vermos empresas bem-sucedidas no processo de reinventar como as operações no mercado são conduzidas.

Assim sendo, talvez o fator mais importante a notar no processo de inovação seja o de que nem sempre um bom líder é um bom estrategista.

Diferenças entre líderes e estrategistas

Líder é responsável por guiar, conduzir e liderar pessoas e atividades numa direção específica.

Porém, é mais comum que anormal encontrar líderes que estacionam a definição do próprio papel aí. Ou seja, no de alguém que lança ordens às hierarquias menores seguindo o protocolo de “líder” de forma automática, sem muito senso crítico sobre o que está fazendo a si, aos funcionários e à companhia.

Contudo, um líder que também é um estrategista vai além. Ele se coloca como responsável pela análise dos cenários atuais, discute soluções implementáveis para vencer desafios, e contribui ativamente na implementação do que foi discutido.

Sabe por quê?

Porque é ele que vai interpretar os problemas do mercado e identificar se esses problemas são oportunidades de crescimento para uma companhia. Com habilidade (e/ou coragem) para converter esses problemas, ele saberá se são armadilhas que devem ser evitadas a qualquer custo.

Por isso, a liderança, em sua faceta mais estratégica, é a melhor forma de encarar o mercado – seja para ampliar a qualidade dos serviços, melhorar a cultura da empresa, ou rever

Como funcionam as estratégias de inovação que funcionam

Parte do que tem sido estudado por grandes instituições – como a Harvard Business School – para entender por que algumas empresas conseguem inovar e se dar bem (e outras não) aponta que quem se dá bem:

São empresas que entendem que estratégias não podem ser usadas como soluções definitivas

Transformações são processos.

Por sua vez, processos exigem tempo e boas doses de meticulosidade.

Já as estratégias mudam conforme a missão da empresa muda.

Se as estratégias param de mudar, significa que a empresa parou de se adaptar.

Já que o que funcionou ontem não vai necessariamente funcionar amanhã, não se adaptar é desistir de ganhar.

Mas de onde um funcionário com níveis abaixo dos diretores tiraria visão para mudar o cenário frustrante da companhia quando nem a liderança se esforça para encontrar uma solução eficiente?

São empresas que não pulam as fases do pla-ne-ja-men-to

Atalhos nunca funcionam.

A pressa de pular as fases das análises que dão base para as necessidades da nova estratégia é o que quebra uma tentativa de inovação.

Uma vez que fica claro que transformação é um processo de fases que são construídas uma de cada vez – com cada fase somando sobre a outra feito ossos no pescoço de uma girafa 🦒 – dá para entender por que algumas empresas falham na tentativa de inovar um processo, serviço ou produto.
E por que certas empresas não falham.

Quais são as fases do planejamento de uma inovação?

Quando a gente conhece as fases para criar excelentes estratégias de inovação, fica fácil apontar em qual dessas etapas uma empresa falhou.

Segundo John Kotter – um dos maiores consultores sobre gerenciamento de empresas do mundo – são 8 etapas no processo de inovação.

Fase 1 – Estabelecimento do senso de urgência:

Na primeira fase se analisa o mercado e competidores, e identifica crises atuais, crises passadas (ou em potencial) e oportunidades de transformação.

Fase 2 – Formação de uma frente de liderança unificada:

Nenhuma mudança pode ser implementada sem a participação – ou o interesse – de um grupo de líderes trabalhando feito time e com poder suficiente para liderar os esforços ao despejar combustível no veículo da transformação.

Fase 3 – Criação da visão:

Estabelecer não só uma visão, mas também as estratégias para alcançá-la, é o que ajuda a direcionar os esforços da equipe como uma frente unificada.

Fase 4 – Comunicação da visão:

Com a visão estabelecida – e com as estratégias para alcançá-las bem dispostas – usa-se todo veículo possível para comunicar a nova visão da empresa. Por meio da comunicação, ensina-se novos comportamentos a partir do exemplo dado pela liderança unificada (e poderosa).

Fase 5 – Empoderamento para outros agirem pela visão independentemente:

Parte do exemplo dado pela liderança unificada oferece empoderamento para que funcionários e terceiros ajam por si próprios em prol da visão.

Para isso acontecer, é preciso se livrar de todos os obstáculos no caminho da mudança, especialmente sistemas e estruturas que afetam negativamente a visão.

Encorajar pensamentos não tradicionais e que abracem riscos (seja em ideias, atividades ou ações) é um jeito de fortalecer uma cultura de soluções fora da caixa que pode apresentar valor decisivo a longo prazo.

Fase 6 – Planejamento e criação das vitórias de curto prazo:

Algumas performances no aperfeiçoamento de processos são previsíveis. Por isso, é fundamental se planejar e criar estratégias de inovação objetivas para não apenas fazê-las acontecerem – mas celebrá-las, reconhecendo e premiando funcionários envolvidos nessas conquistas.

Fase 7 – Consolidação dos aperfeiçoamentos e produção de mais inovações:

Conforme a credibilidade na transformação aumenta, usa-se dela para mudar mais sistemas, estruturas e políticas que não cabem mais na visão do negócio.

Também é nessa fase que se contrata, promove ou desenvolve funcionários que podem implementar a nova visão. Colaboradores motivados revigoram o processo com novos projetos, novos temas, novos agentes de mudanças e novas estratégias de inovação.

Fase 8 – Institucionalização das novas investidas:

Na última fase da implementação das estratégias de inovação, articula-se conexões entre os novos comportamentos e o claro sucesso corporativo – se certificando de desenvolver os meios que asseguram o desenvolvimento (e a sucessão) da liderança.

Conclusão

Em síntese, cometer erros críticos, ou pular qualquer uma das fases da transformação, compromete ganhos imediatos e futuros de formas consideráveis. Afinal de contas, as estratégias de inovação são referentes ao posicionamento de uma empresa num dado cenário do mercado.

Assim, são as estratégias de inovação que vão responder às necessidades dos clientes informando:

  • Em quê a empresa atua;
  • Como ela atua; e
  • Quais resultados ela espera desses esforços.

Com tamanha exigência aos detalhes, iniciar um processo de inovação sozinho, criando as estratégias de inovação necessárias, – ou sem saber o que é preciso fazer – é dar um tiro no pé (sem a menor necessidade).

Assim sendo, empresas de consultoria como a WHB são ideais e vão ao encontro das necessidades do cliente. Já que elas oferecem um time treinado, plural e experiente, todo o processo de inovação fica mais fácil para negócios de qualquer tamanho.

Contratar consultoria não é vergonha – e na era do marketing pós COVID-19 isso ficou ainda mais óbvio.

O desafio hoje é saber separar o joio do trigo e contratar quem sabe falar a linguagem que ainda falta na empresa – para assim abocanhar um pedaço do mercado que a liderança ainda não pensou em morder.

A necessidade fica mais urgente quando o negócio está passando fome e ninguém na corporação sabe direito como alimentá-lo…

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A regra de fazer negócios mudou.

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