A mudança não está restrita aos canais de acesso e a tecnologia, e sim, na atitude.
Pra começar, gostaria de perguntar: por quanto tempo você acredita que o seu modelo de negócio, e a forma como conduz sua empresa, vai ser sustentável? Além disso, até quando manter a mesma rotina nos processos, para entregar as mesmas coisas, do mesmo jeito é bom para sua empresa? Como anda a visão e a missão da sua empresa e consumidores? Foram atualizadas ou inovadas? Você já sabe como utilizar essas frases bonitas que redigiu? Sim, colocar em prática mesmo!
Acima de tudo, é preciso coragem para olhar de verdade para a empresa. Nada pior que a miopia gerencial, que nos engana e faz perder oportunidades e, até mesmo, a saída dos bons funcionários. Inovar não é sinônimo de tecnologia. Inovar é estar inquieto, se propor a reinventar. Onde está realmente o diferencial da sua empresa? E é um diferencial mesmo? Tem certeza?
É bom lembrar que estamos em um momento transitório. Nada mais é como era, e depois de tudo isto, não será como é. O conhecimento adquirido, muitas vezes, não é suficiente pra enfrentar os novos desafios. Não sabemos o que vem. Portanto, é preciso estar atento as mudanças do mercado, e daqueles que fazem o mercado girar: as pessoas.
Uma vez, campanhas publicitárias eram centradas no diferencial do produto ou serviço. Hoje, as marcas têm que ter uma voz, personalidade, estar mais perto do consumidor, ser construídas de dentro pra fora. Os atributos? Eventualmente, esse o concorrente pode entregar o mesmo. Seus consumidores querem pertencer a algo, um movimento, uma tribo, seja lá como você queira traduzir. Enfim, querem, mais do que nunca, se sentir parte.
É preciso ter coragem de ser o novo
Contudo, para sua empresa, o que podemos dizer é: é preciso ter coragem de ser o novo, assumir uma posição não esperada, correr risco. Reinvenção deve ser um mantra. Nas salas de reuniões deve ser assunto. A área comercial deve ouvir o marketing e vice-versa. Lucros de curto prazo não são os melhores indicadores para sua empresa no futuro. Cooperação entre todas as partes.
Verdades prontas não vendem. Técnicas velhas não se aplicam a uma geração que vive 100% de seu tempo do digital e que, de certa forma, sente falta do “contato humano”. Pontos-de-venda devem ter experiência. Conversas superficiais com o cliente não faz ninguém parar para ouvir. Não geram nada. Antes de mais nada, você conquista a preferência do consumidor no conteúdo que você resolveu falar, não pelo meio que escolheu.
Por fim, escolher ser tradicional e não inovar, é a mesma coisa que envelhecer e perder a vitalidade. E, no fim, vai ser tarde decifrar o futuro, no futuro. Como realmente anda a sua empresa? Já não está na hora de deixar de lado a famosa frase:
Em conclusão, essa reflexão serve para qualquer empresário, em qualquer momento.